Wednesday, March 28, 2007

 

Primeiro ministro, depois do povo

A chapa está quente. Estamos todos fritando. Mas nem todos estão preocupados com isso.

Os 'aliados', por exemplo. Sofrem inconformados com sua sub-representação nos escalões governamentais. Como é possível o executivo não reconhecer em sua plenitude as forças vivas da sociedade? Assim não dá, assim não pode! Tamanha ingratidão deve ser respondida com ameaças, represálias e chantagens, pelo bem do povo brasileiro. Tal iniqüidade só pode ser sanada através da farta distribuição de cargos vistosos e verbas generosas do deficitário orçamento. Será que nunca vai sobrar uma 'boquinha' pro povo?

Os parasitas e príncipes do Estado não são desse planeta. Queima-se dinheiro a rodo. Um tribunal faz um prédio de mais de 300 milhões! Pra gente assim só há dois remédios: a camisa-de-força ou a prisão. A cada dia que passa, torno-me um pouquinho mais liberal ou anarquista, ainda não entendi direito minha metamorfose. Aumenta minha repulsa a este monstro pantagruélico chamado Estado, que nos escraviza e nos definha para sustentar a si mesmo. As poucas migalhas que caem da sua mesa abusiva para a boca dos miseráveis parecem não justificar mais tanta insanidade.

Não dá mais para remendar um bicho nascido com código genético viciado, não há transplante que conserte tal aberração. Temos que sacrificar o animal e criar nova linhagem. Começamos por onde? Desobediência civil? Acorrentarmo-nos nas colunas dos palácios? Aceito sugestões!

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