Thursday, September 16, 2010

 

O voto do futuro começa AGORA!

Chega dessa loucura!

Quando vamos dar atenção para as coisas realmente importantes? Quais são as propostas reais, concretas, de nossos candidatos? De acusações e promessas vagas ou mirabolantes já estamos cheios!

Alguém discorda que a maior URGÊNCIA, a maior prioridade de todas é a EDUCAÇÃO? Por que então os professores tem hoje um salário menor do que há 30 anos? Por que os melhores alunos não querem mais ingressar na carreira do magistério? Por que nossas instituições financeiras são luxuosas enquanto nossas escolas estão caindo aos pedaços - lugares desagradáveis que a maioria não gosta de frequentar? Sinais da nossa decadência?

Bilhões para isso, bilhões para aquilo, mas nossas crianças e jovens continuam saindo dos educandários quase tão ignorantes e pouco cidadãs como entraram!

Como podemos desperdiçar tempo, talento, recursos, com frivolidade e mesquinharia, quando temos uma hercúlea e imprescindível tarefa pelas próximas DÉCADAS se quisermos ter uma nação minimamente decente e digna?

Continuamos condenando gerações à mediocridade, à apatia, à indiferença, ao egoísmo, ao crime, enquanto brigamos por vaidades.

Por que alguns privilegiados podem levar seus filhos a poucas escolas ‘menos ruins’ enquanto a maioria dos alunos não consegue sequer uma semana completa de aulas? Até quando vamos suportar isso? Até quando vamos ACEITAR essa infâmia calados?

Nossos filhos estão quase robotizados por diversão alienante ou consumismo desenfreado: será que perdemos a capacidade de seduzi-los para o prazer de PENSAR e APRENDER?

Nossas escolas devem se tornar centros de conhecimento, de cultura, e não quartéis de adestramento. Precisamos de muita matemática, geografia e ciência, mas também necessitamos de dança, teatro, música, literatura, informática, artes, línguas, esportes, ecologia, cidadania, empreendedorismo, saúde, direitos, higiene e muito mais...

A obrigação legal de enviarmos TODAS as crianças e adolescentes às escolas é um direito que será exigido pelos jovens, desejosos em freqüentar ambientes prazerosos, onde se aprenderá até brincando, onde todos serão bem vestidos, alimentados, queridos e estimulados a pensar e aprender.

Claro que a educação começa desde o nascimento, em casa, na família – e quem não cresce em um meio acolhedor parte de enorme desvantagem e aí temos sim que intervir, apoiar, amparar nossas crianças frutos de ambientes desajustados. E a escola é, desde o jardim de infância, espaço coletivo de socialização, esfera de ação pública – não só estatal – que além de um direito, é dever de todos lutarmos para levá-la a um padrão de MÁXIMA qualidade.

É isso que tínhamos que estar tratando o TEMPO TODO! Que escolas queremos? O que estamos ensinando aos nossos filhos? O que deveríamos ensinar? O que queremos legar como herança cultural às próximas gerações? Que entretenimento sadio proporcionamos aos nossos filhos – apenas games e correlatos? Estamos abrindo mão da leitura, da literatura de qualidade, dos clássicos, da filosofia em troca do quê?

Isso é tão óbvio e tão claro – como conseguimos esquecer disso o tempo todo? Como nos permitimos passar um dia que seja sem fazer pelo menos um esforço na construção da SALVAÇÃO da nossa sociedade?

Acordemos, porque tarde já é. Não podemos recuperar o tempo perdido, mas precisamos minimizar o prejuízo. Não podemos fazer um novo começo, mas temos que construir muitos bons finais...

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