Wednesday, July 25, 2007

 

Nacionalidade planetária: somos cidadãos do mundo

Mais do que brasileiros, somos terráqueos, pessoas pertencentes a uma só humanidade, independente do pedaço de terra onde nossas mães moravam quando nascemos nessa encarnação.

Assim como é preconceito dizer que todo baiano, carioca, gaúcho, paulista ou mineiro é isso ou aquilo, incorremos no mesmo erro quando rotulamos argentinos, americanos, franceses, cubanos, nigerianos, chineses, alemães ou canadenses.

As divisões territoriais são meras conveniências políticas, têm se modificado ao longo da História e com certeza muito ainda mudará. O estado-nação é uma invenção recente, dos últimos 200/300 anos, e sua fórmula já está se esgotando. Pela defesa de símbolos representados por trapos coloridos se cometeram as maiores atrocidades da existência humana.

Claro que existem as diferenças culturais, e essa é a nossa riqueza. Que mundo insípido teríamos se fôssemos todos iguais. Mas há um tendência de homogeneização, de pasteurização, de nivelamento, e muita coisa boa corre o risco de ser perdida – e muito já se perdeu.

Talvez aí esteja a raiz dessa crise: resistindo sermos engolidos pela massificação, cultuamos e destacamos nossas diferenças, tentando salvar nossos valores. Mas passamos do limite quando competimos com o outro, quando acreditamos que somos melhores e desvalorizamos as outras culturas.

Melhor é nem massificar, nem sobrepor uma cultura à outra, mas COEXISTIR, usufruir e saborear tantas cores, sons, corpos, idéias, amores...

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